Pedes o mundo
dentro das mãos fechadas
e o que cabe é pouco
mas é tudo o que tens.
Esqueces que às vezes,
quando falha o chão,
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos.
Pedes-me um sonho
para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte
se volta a colar.
E agarras a minha mão
com a tua mão e prendes-me
e dizes-me para te salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração.
6 comentários:
"Pedes o mundo
dentro das mãos fechadas
e o que cabe é pouco
mas é tudo o que tens.
Esqueces que às vezes,
quando falha o chão,
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos.
Pedes-me um sonho
para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte
se volta a colar."
Élio, tu apercebes-te do alcandce disto? É LINDO. O B R I G A DO
é quase igual ao outro post.. didn't understand...
Esta música é LINDA!
Beijinhos
Sandra, o anterior é a continuação da música :)
AH, fantástico ;)
o sonho pode voltar a colar os pedaços.
a realidade talvez não, mas já diz o poeta que o sonho comanda a vida.
sonhemos!
muito belo o teu poema.
beij
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