quarta-feira, 31 de janeiro de 2007


Abaixo o consumismo exagerado
E este amor oco
É tempo de partilha
Tempo de amor, do verdadeiro amor
Por momentos esquece o teu inimigo
E considera-o um grande amigo
Porque é tempo de amar
De viver, de sonhar e de acreditar
Acreditar na mudança e ter esperança
Esperança de que tudo continuara
Para além das hipocrisias e das mentiras
Que por momentos desaparecem
Nos sorrisos e beijos forçados
Dados porque ficam sempre bem
E porque ninguém sabe o que pensam
Mas demonstram amar e não odiar
Porque é Natal, tempo de amor
(Dezembro de 2006)


sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Ao teu lado (num banco de jardim)




Vem sentar-te a meu lado neste banco de jardim, onde vês todos a atravessarem a rua com o dobro dos passos e nem reparam em quem os olha. Até poderíamos falar de mim ou de ti, ou limitar-nos a falar do tempo, porque ontem estava chuva e hoje está um dia de sol intenso. E que tal se ficássemos impávidos e serenos a olhar para os pombos que vêm beber a um bebedouro que sempre esteve ali mas que só eles sabem que existe. Também poderíamos prestar atenção a aquele rapaz que tenta chamar a atenção da mãe mas que é ignorado porque ela está a discutir com um homem que nem é o marido.
Poderia falar-te de um livro muito bom que não li e tu ficarias encantada e pensarias que eu até o tinha lido, ou quem sabe tu contarias um episódio da telenovela da qual és fã e eu nem sequer sei se existe porque tem um nome estranho e mesmo que soubesse não iria admitir que não perdia um episódio.
Mesmo que te sentasses ao meu lado e dissesses apenas “Bom Dia!” eu até poderia ficar calado mas não deixaria de reparar em ti porque estavas ao meu lado num banco de jardim, onde vês todos a …

_Posso sentar-me ao teu lado neste banco de jardim?