domingo, 29 de abril de 2007

Quero..


Quero ser mar,
noite dos teus e dos meus sonhos,
dos sonhos impossíveis
dos que amamos sem rancor

Quero achar as palavras
e as carícias
dar-te a mão e voar
levando-te comigo.

Estás comigo na noite,
no silêncio do mundo
tenho a ternura necessária
para ser palavra
para recordar-te
sem temer o sonho
e saber que és já necessidade.

2 comentários:

Heraclita disse...

muito lindo! ;) só quem os escreve é que os sente... quem os le, pensa que sente...

Anônimo disse...

Um poema interessante, mais interessante seria se não tivesse aquele primeiro verso como início do poema... não compreendo o significado da sua existência: "quero ser mar"... é que no seguimento do poema não explica o porquê, nem sequer o deixa transparecer...

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